CELULAR, TECNOLOGIA COM NICOTINA?

CELULAR, TECNOLOGIA COM NICOTINA?

Há não muito tempo atrás, presenciamos uma era, em que o cigarro se apresentava como um símbolo de status, de poder e até de masculinidade. A TV reinava como o principal meio de comunicação e, bombardeava o público com propagandas icônicas de cigarro, onde as paisagens e os modelos, contrastavam com os malefícios que aquele produto silenciosamente entregava.

Inúmeras gerações se renderam a uma novidade que parecia inofensiva e hoje, esses velhos/jovens (que sobreviveram), sentem na pele o estrago causado pelo uso excessivo, desmedido e inconsequente daquele pequeno cilindro. Felizmente, vivemos para presenciar o combate direto a esse vício, com o fim das propagandas, restrições para o uso em locais públicos e conscientização mais efetiva, o que resultou na redução do consumo e na mudança de comportamento de grande parte da população.

Só não contávamos, que anos depois, uma droga mais potente, capaz de impactar e viciar uma enorme parcela da sociedade apareceria: O CELULAR. Se olharmos com mais cuidado, veremos que os usuários dessa novidade trazida pela tecnologia, estão sentindo os mesmos sintomas causados pelo uso do cigarro, e esses sintomas ficam ainda mais parecidos, quando esses usuários são submetidos a ausência do seu “novo cigarro”.

O que é mais preocupante, é que os malefícios do celular vão além dos causados pelo cigarro, ou seja, mal cheiro, falta de ar, câncer de pele, pulmão etc. O celular causa uma dependência tão forte que o indivíduo deixa de ser humano.

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Segundo a socióloga norte-americana Amber Case hoje, chegamos a olhar o celular entre 1.000 a 2.000 vezes por dia. Quando nos sentimos entediados, é a ele que recorremos, quando a bateria está prestes a acabar, experimentamos a abstinência, com ele, não nos sentimos sozinhos, sem ele, nos sentimos pelados, menos inteligentes e mais desinformados. Mas, mesmo com todos esses sinais, não percebemos que estamos viciados, assim como os fumantes de antigamente não percebiam e sempre que questionados sobre sua dependência, utilizavam a velha frase: “Paro quando quiser”.

Faça o teste: Se não consegue deixar de lado o objeto de sua dependência, dorme ao lado dele, acorda com ele, e o leva até para o banheiro e para o café da manhã, acredite, você é mais uma vítima do celular: a tecnologia com nicotina.

Será que não está na hora de desintoxicar, humanizar e se libertar?


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